sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Live and Rare

Twist and shout/Walk on the wildside (live 1988)











quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Video Aula







http://nymag.com/arts/popmusic/features/62052/





Top Bunny: Ian McCulloch
Por Lizzy Goodman, publicada em 15.11.2009
Tradução: Verena Kewitz




"Não achei que fosse gostar disso", disse Ian McCulloch zombateiramente, após algumas músicas de um recente show secreto no Mercury Lounge. "Mas será uma grande noite. Vou acertar vocês um por um". O líder do EATB é famoso por seu humor eviscerante, mostrado no décimo primeiro álbum de sua banda, The Fountain. Mac, como é conhecido, falou com Lizzy Goodman.


Gosto do novo álbum mais do que achei que iria gostar.

Eu também. A força dele me surpreendeu. E a última música, 'The Idolness of Gods' é uma das melhores coisas que já escrevi. É poética, mas essa não era a idéia quando fiz a letra. Parece como quando escrevi 'The Killing Moon', quando senti que o refrão foi me dado por inspiração divina. Com 'Idolness' é Deus falando para mim "Você poderia fazer uma música para mim, uma em que eu possa cantar? Porque fiquei com preguiça". É um pouco como Fausto; Deus obviamente me ajudou a escrever 'The Killing Moon', daí tive de escrever uma música para Deus em algum momento.

Então, vocês estão quites?
É, está tudo ok. A menos que eu seja Deus, e nesse caso...


Você não cresceu num ambiente religioso, mas você é religioso?

Sim. Sempre senti essa culpa inata. Adoro colocar as pessoas em seu lugares, mas odeio fazê-las ficarem tristes. A menos que seja através de um música. Tive essa sensação recentemente de que eu me tornaria um católico. Adoro a idéia do confessionário. Mas talvez minhas músicas são como um confessionário – a maioria delas explicando ou insinuando minhas fragilidades e defeitos ou as fantasiando.


Em algumas entrevistas que você fez para o novo álbum, você falou de suas versões de você mesmo, algo como uma personalidade Jekyll-and-Hyde.

Estou escrevendo minhas memórias, e de toda a besteira louca de fluxo de consciência , escreverei uma página de deixar arrepiado. O título de um dos capítulos é "Escondendo-se de Jekyll ". Tive essas vozes na minha cabeça a vida toda. Dizia que existiam pelo menos oite diferentes versões de mim. Um deles era Mac 8, o qual meu empresário e melhor amigo conheceu. As pessoas disseram que é a coisa mais medonha que já viram. Mac 3 é o melhor – é o mais sexy, engraçado e seguro.

Uma opinião conhecida sobre os Bunnymen é que, grandes como são, poderiam ter sido tão grandes quanto o U2.

As bandas sempre dizem que querem ser grandes como o U2, mas estranhamente ninguém diz que são influenciados por eles. É porque não há nada ali na verdade. Eles têm boas melodias, e você vê que fuciona em garotos de 14 anos. Mas não vejo pessoas maduras ou crianças que estejam procurando por algo, algo profundo – algo que você sabe que é arte e que mudará sua vida – se importarem. Pois o U2 é sempre agitador de bandeira e "oba-oba". Esse foi o deslize do Springsteen também. Vi o show dele em Glastonbury, e foi algo como 'O que você está fazendo, se jogando na platéia? Não é um jogo de futebol, é fazer alguém ver a luz – uma luz inerna própria.




Link para texto original: http://www.spinner.com/2009/12/03/echo-and-the-bunnymen-may-perform-two-full-albums-on-2010-tour/












Os Bunnymen devem tocar dois álbuns inteiros na turnê de 2010
• Postado em 03.12.09, por Linda Laban
• Tradução: Verena Kewitz






Ian McCulloch, do EATB, tem grandes planos para 2010. "Quero tocar nossos dois primeiros álbuns do começo ao fim", conta ele a Spinner sobre os clássicos dos anos 80 Crocodiles e Heaven Up Here. "É uma questão de classe para qualquer um que já esteve numa banda que não é tão boa quanto a banda em que estou. Esses discos são os projetos por estar numa banda cool de rock."
A turnê nos EUA vai terminar em março ou abril próximos, diz McCulloch. Ele ainda não sabe como será, e também em relação à divulgação de The Fountain. Mas enquanto isso, EATB estão ansiosos pelos shows anuais em sua cidade natal. "Nossos shows de Natal se tornaram uma tradição para nossos fãs de Liverpool", diz McCulloch. "Nossos fãs incondicionais aparecem, gritam e cantam junto. Este ano, nossos fãs nos viram de novo na TV e nos ouviram no rádio. É algo como, se estamos na TV, eles estão na TV. É um triunfo compartilhado. Somos uma banda do povo".
Os shows de Liverpool, que acontecem na Liverpool Academy, entre 17 e 19 de dezembro, encerram um ano de altos e baixos nas turnês. Os baixos incluem o cancelamento do show do EATB em Dubai por Mac ter perdido a voz e o cancelamento da turnê nos EUA em novembro por questões com a receita federal. "Foi uma decisão dos empresários, e é tudo o que sei", diz McCulloch sucintamente. "Somos nossos maiores fãs, portanto ficamos decepcionados também. Mas acho que nos dá tempo para apresentar o álbum devidamente. E mais: as pessoas podem econominar dinheiro para o Natal."